

O Ministério do Meio Ambiente liberou a exploração, estudo ou pesquisa do pintado ou surubim (Pseudoplatystoma corruscans), peixe comum nos rios de Mato Grosso do Sul e que estava em lista de espécie em risco de extinção. A retirada era pleiteada pelo governo estadual desde o ano passado.
A portaria, assinada pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, reconhece que a espécie é passível de exploração, mas que o uso e manejo sustentáveis deverão atender às medidas propostas no plano de recuperação, a ser ainda disponibilizado no site do Ministério do Meio Ambiente.
A recomendação do plano de recuperação será tecnicamente reavaliada em até 24 meses, a partir da publicação da portaria. Em até 90 dias, os órgãos competentes deverão publicar norma de ordenamento específica para o pintado, atendendo ao estabelecido no respectivo Plano de Recuperação
A retirada do pintado da lista de extinção era reivindicação de Mato Grosso do Sul e outros estados, temerosos com os impactos no turismo e na pesca de subsistência. Aqui no Estado, são pelo menos 9 mil pescadores cadastrados, sendo 4 mil na bacia do rio Paraná e, o restante, na bacia do rio Paraguai.
O titular da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, disse que um estudo havia sido implantado para monitorar a bacia do Pantanal e que comprovou não haver nenhum risco de extinção da espécie. Com base neste estudo, foi pedida a retirada do pintado da lista. Verruck também citou a criação do grupo de trabalho Conserva Mais, em 2022, em que se criou possibilidade de fazer planos de monitoramento das espécies sem evidência científica de ameaças.
GIGANTE DOS RIOS
IRMÃS capturam gigante de 1,75 metro e 60 quilos no Rio Dourados. Animal foi solto após fotos e vídeos
Duas irmãs protagonizaram uma pesca e tanto EM 2021, no Rio Dourados, região de Fátima do Sul, município 246 quilômetros distante da Capital. Maria Cassiana Borin e Graziele Borin pescaram um pintado “gigante”, com mais de 60 quilos e 1,75m. Segundo o site O Pantaneiro, as irmãs vieram de Curitiba, no Paraná para pescar no esquema “pesque e solte”, no último sábado (21). O vídeo captou exatamente a surpresa delas e também do guia de pesca, Bruno Jorge. “Um dos maiores peixes que eu já vi em nosso rio e um belo presente para todo mundo”, disse o guia.
As irmãs deram uma pausa e retornaram à pesca depois do almoço. Divididas em dois barcos, foi Graziele quem sentiu uma “pressão das grandes” na vara. “Eu disse para ela para fazer um arremesso com isca artificial. Para nossa surpresa e felicidade, foi nessa hora que um peixe já de cara pareceu pesado deu uma ‘puxada’ na linha”, conta o guia.
A partir daí, começou a “briga” e as irmãs sentiram que estavam para capturar um recorde. “Tentamos uma briga limpa, mas o peixe acabou indo para um enrosco. A linha foi parar numa galhada, na parte funda do rio. Tive a ideia de ir à frente do enroscamento, e senti que ele continuava por lá. Cortei a linha e a emendei rapidamente”, recorda.
Graziele já estava cansada quando passou a vara para a irmã Maria que, inclusive, fazia aniversário na data. Depois de alguns minutos, a briga foi vencida e a surpresa foi descrita como “emoção inexplicável”.
(Redação e campograndenews.com.br)