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Chapare: Confira quais são os sintomas do vírus letal encontrado na Bolívia

Saúde diz que circulação do vírus ocorreu em 2019 e não há risco de transmissão na fronteira

Diante da descoberta de evidências da transmissão entre humanos do vírus Chapare na Bolívia, MS recebeu alerta do vírus misterioso e que tem sintomas semelhantes a dengue e a ebola. Esse vírus causa uma febre hemorrágica e, no ano passado, cinco casos foram confirmados perto de La Paz e três deles foram fatais.

Os infectados com o vírus Chapare apresentaram sintomas como febre, dor de cabeça, dor no corpo, náusea e sangramento gengival, segundo a virologista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos Maria Morales-Betoulle. Ela afirmou que na América do Sul em geral, quando as pessoas veem casos com esses sintomas, elas imediatamente pensam em dengue e não necessariamente pensam em um vírus raro como o Chapare.

De acordo com veículos nacionais, quando a equipe na  percebeu que a doença não era causada pela dengue, enviou amostras de pacientes para um laboratório do CDC nos EUA com recursos avançados de sequenciamento do genoma. Foi lá que, para surpresa dos pesquisadores, o vírus foi identificado como Chapare. O vírusem questão é muito mais difícil de ser trasmitido do que o coronavírus. Embora o coronavírus seja facilmente transmissível pela via respiratória, o Chapare se espalha pelo contato direto com fluidos corporais no auge da doença.

As pessoas que correm o risco de contrair o vírus Chapare são aquelas que têm contato próximo com os doentes, como profissionais de saúde e familiares que cuidam de pessoas em casa. Além disso, o vírus Chapare é bastante específico geograficamente. O relatório forneceu algumas evidências de que o rato arroz pigmeu de orelhas pequenas pode ser portador do vírus, e esses ratos só são encontrados em certas partes da América do Sul.

Centro de Monitoramento em MS

A SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou que tem um centro onde é feito o monitoramento, em caso de manifestação da doença. O centro informou a cidade de Corumbá para ficar atenta a possíveis casos suspeitos. A secretaria ressalta que não foram registrados casos da doença neste ano, por isso não há riscos de transmissão nos municípios que fazem fronteira com o país vizinho.

A secretaria explica que recebeu um comunicado do  informando sobre o estudo em que os cientistas descobriram o vírus Chapare, que pode ser transmitido entre humanos, após registros na  no ano passado. A SES reforça que foram somente cinco casos registrados no ano passado e não houve registro da doença no Brasil.

O comunicado sobre o estudo foi feito ao CIEVS (Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde), que detecta, avalia e monitora informações sobre a prática de vigilância em saúde. Ou seja, o centro faz um monitoramento, criando meios de identificação e intervenção precoce nas emergências em saúde pública de relevância estadual e nacional, estimando o risco de expansão destes eventos.

“Este Centro está disponível 24 horas por dia, todos os dias do ano, tornando-se a porta de entrada de  compulsórias imediatas da Secretaria de Estado de Saúde e consequentemente, a ponte entre o Estado e ”, informou a SES.

A secretaria explica que o comunicado do Ministério da Saúde sobre o vírus foi um procedimento padrão. O CIEVS encaminhou esse comunicado para a Vigilância do município de Corumbá para que a Rede de Saúde se atente para possíveis casos suspeitos que atendam à definição, assim como já existe uma lista de doenças sendo  monitoradas. A SES frisa que não há casos registrados da doença recentemente.

 

fonte: midiamax

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