Com ato do Instituto Butantan, lei publicada para compra de vacinas na Capital perde eficácia no dia de sua publicação
Lei sancionada nesta quinta-feira (14) em Campo Grande, que autoriza a compra pela prefeitura de vacinas contra a Covid-19, pode ter sido em vão. É que o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta quinta-feira que todos os acordos com os municípios brasileiros estão cancelados.
Covas informou que todas as doses da Coronavac, produzidas ou importadas da China pelo instituto, serão entregues ao Ministério da Saúde, assim que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina. Dimas Covas fez tal afimação em entrevista ao canal CNN Brasil.
No próximo domingo a Anvisa discutirá a aprovação de duas vacinas para uso emergencial: a Coronavac, feita em parceria com o Butantan, e a Oxford-AstraZeneca, feita em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz.
Covas ainda explicou que o critério de distribuição será proporcional à população de cada cidade, e integrará o Programa Nacional de Imunizações (PNI).
A lei aprovada foi por unanimidade pela Câmara de Campo Grande na quarta-feira e sancionada nesta quinta-feira (14) pelo prefeito Marcos Trad, apesar de autorizativa, perde o propósito já no dia de sua publicação.
A aprovação da lei foi a primeira com a formação da atual Câmara dos Vereadores, e ocorreu com 24 votos favoráveis e nenhum contrário.
fonte: correiodoestado Eduardo Miranda