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PIB de MS recua e estado fica em 16º entre as economias mais fortes do Brasil

A queda foi impulsionada pelas atividades agropecuárias, extrativistas, além de serviços de educação e saúde privados

Conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio das Contas Regionais 2019, o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul, recuou -5,0%, o que está abaixo da média nacional. O valor estimado é de R $ 106, 94 bilhões. 

A queda foi puxada principalmente pelas atividades agropecuárias, atividades extrativas, bem como pelos serviços de educação e saúde privadas. O PIB de MS representou 1,4% da economia nacional em 2019, sendo que em 2018 esse valor foi de 1,5%, o que fez cair da 15º para 16º posição entre as maiores economias estaduais em valores do PIB. 

As atividades de agropecuária queda de 6,1% em 2019, em relação ao ano anterior. A agricultura reduziu 3,4%, devido, em grande medida, ao cultivo de soja. 

Por sua vez, na produção florestal, pesca e aquicultura, ou recuo em volume foi de 13,0%, devido à redução da silvicultura da madeira destinada à produção de celulose.

Por último, a pecuária reduziu seu volume em 9,1%, puxada pelo desempenho na criação de bovinos. 

O volume na indústria de MS registrou variação quase nula em 2019 com -0,1% do valor adicionado bruto. Já na indústria de transformação houve uma redução de 12,6% para 11,2% entre 2018 e 2019. 

Por conta da fabricação de açúcar e álcool que avançaram e a fabricação de celulose que caiu, esse segmento apresentou crescimento de 0,8%. 

Porém, de todas as atividades, a maior queda foi na indústria extrativista com retração de 63,9%, por conta da alta nos custos na extração de minério de ferro em âmbito nacional como consequência da tragédia de Brumadinho (MG).  

Por outro lado, a participação desse tipo de indústria na economia do estado foi de 0,3% em 2019 e 0,4% em 2018. 

O único segmento que teve variação positiva foi o de serviços, com crescimento de 0,7%. A contribuição para o resultado positivo foi a participação de atividades imobiliárias, com variação de 2,3%, atividades, científicas e técnicas, administrativas e complementares, que aumentaram 4,5%.

Transportes, embalagem e correio variação de 4,1%. 

Contudo, a variação de comércio e distribuição de veículos automotores e motocicletas apontou queda de 0,5%, o que limitou esse setor, já que essa atividade grande participação na economia: 11,8% em 2019 e 11,6% em 2018 .

 

 

fonte: correiodoestado Agência Brasil, Ana Clara Santos

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