TERMINAIS do BB voltam a operar três meses após ataque com explosivos em assalto cinematográfico em Chapadão do Sul


Após três meses de inatividade devido ao ataque com explosivos que destruiu a agência o Banco do Brasil de Chapadão do Sul retoma os atendimentos de saques e depósitos nos caixas eletrônicos. A informação foi confirmada pelo gerente Anderson Okahara . A normalização dos demais serviços físicos deverá ser feita – provavelmente – nesta semana. Toda a estrutura do prédio do banco teve que ser reconstruída após as explosões que destruíram o cofre principal e os demais departamentos do BB. Para atender as normas do Banco Central foi necessária a revitalização do prédio antes da reabertura.
Precariamente foi retomado do serviço de Atendimento Negocial sem movimentação de numerário com os clientes do município e região. Os caixas eletrônicos vinham funcionando somente na prestação de serviços como pagamentos com código de barras.
ATAQUES COM DINAMITE – Na madrugada do dia 7 de novembro do ano passado quadrilheiros armados de fuzis 358 e dinamites explodiram o cofre do Banco do Brasil e caixas eletrônicos da CEF. Pilharam lojas e deixaram um rastro de destruição durante a fuga em Chapadão do Sul. Eram – provavelmente – uns 20 homens que usaram táticas de guerrilha com tiros contra o quartel da Polícia Militar, em fachadas de lojas simultaneamente às explosões, numa ação sincronizada.
Moradores da área central da cidade foram acordados pelo barulho das explosões nos dois bancos que estremeceu o quarteirão nas imediações do prédio da CEF. Duas lojas localizadas ao lado do Banco do Brasil tiveram as vitrines estilhaçadas à bala e saqueadas pelos quadrilheiros que davam apoio aos criminosos que entraram na agência para roubar o dinheiro do cofre. Todo o estoque masculino da Amora Rosa foi roubado e vários itens da Ótica Chapadão levados. Outras ações foram realizadas simultaneamente em outros pontos da cidade como tiros intimidadores na frente da delegacia de Polícia Civil e em direção ao quartel da Polícia Militar.
PELO MENOS 20 QUADRILHEIROS – A ação durou cerca de 15 minutos com rajadas de fuzil e pistola sendo feitos em vários pontos da cidade. Os quadrilheiros criaram – intencionalmente – um clima de caos para encobrir a fuga. Vários modelos de carros diferentes foram vistos em alguns pontos da cidade e filmados por câmeras de segurança de estabelecimentos comerciais. Segundo fontes os quadrilheiros tinham informações privilegiadas porque hoje seriam pagos servidores de uma grande empresa de Chapadão do Sul.
BANCO DO BRASIL DESTRUIDO – No Banco do Brasil toda a parte interna da agência teve que ser reconstruída porque não sobrou nada inteiro no setor dos caixas e atendimento aos clientes. Os criminosos sabiam onde estava o cofre principal e concentraram nele os explosivos.
fonte: chapadensenews